Quinze federações internacionais presentes em 60 países e mais de mil ONG de 27 nações representantes de 30 milhões de famílias no mundo expressaram nessa quinta-feira seu apoio à manifestação pela família, a infância e o matrimônio do sábado 18 de junho em Madri (18-J), que converterá a esta cidade na “Capital Mundial da Família”.

O apoio e adesão internacional por parte destas organizações à manifestação convocada pelo Foro Espanhol da Família (FEF) e dada a conhecer em conferência de imprensa ontem em Madri, “superou amplamente todas as expectativas da Rede Européia do Instituto de Política Familiar”, assinala um comunicado desta instituição (IPF).

Do milhar de associações, assinala a nota, 400 são européias, 650 americanas e 25 da Oceania. Do mesmo modo, explica que, dos 27 países representados, 16 são europeus, 9 americanos, um da África e outro da Oceania.

Na roda de imprensa estiveram presentes Sharon Slater, Presidenta do United Families International (USA); María del Prete, Vice-presidenta da plataforma familiar latino-americana “Rede Família”; Jean Louis Thes, Presidente do Institut do Politique Familiale (França); Alain Soury Lavergne, Presidente da Union dê Familles no Europe; Lola Velarde, Vice-presidenta da Rede Européia do Instituto de Política Familiar e Benigno Blanco, Vice-presidente do FEF.

“Propomos a família natural como unidade indispensável com a que toda pessoa precisa contar para seu pleno desenvolvimento humano”, assinalou Velarde. “Não se trata de rechaçar a ninguém, mas sim de evitar o sofrimento de meninos e jovens”, adicionou.

Segundo a representante da Rede Européia, “Madri se converteu na capital mundial da família”, pois são “30 milhões de famílias que se aderiram através de associações presentes nos cinco continentes” as que manifestaram seu desacordo ao projeto de lei “mediante o envio de cartas e o anúncio de concentrações nas embaixadas espanholas”.

Depois de recordar a falta de diálogo do Governo, além de ter ignorado 700 mil assinaturas solicitando à Câmara Legislativa “definir o matrimônio de uma forma clara e precisa” e “implementar medidas regressivas para a família”, o Vice-presidente do FEF, Benigno Blanco, assegurou que “o governo socialista espanhol se enfrenta a uma massiva oposição social na Espanha com um apoio internacional sem precedentes”. Efetivamente, trata-se do “maior apoio internacional a uma manifestação em toda a história da democracia espanhola”, informam do IPF.

Por sua parte, Jean Louis Thes assinalou que “nos sentimos solidários com o que está passando na Espanha, já que o que hoje querem passar na Espanha, amanhã o tentarão na França, já que forma parte de uma estratégia internacional do lobby homossexual para impor o matrimônio homossexual e a adoção, a pesar do rechaço da sociedade e as famílias”.

Por último, a presidenta do United Families Internacional, Sharon Slater afirmou sua oposição decidida a qualquer tipo de rechaço para as pessoas homossexuais, mas, acrescentou, “isto não significa que devamos organizar nossa sociedade em um modo tal que se desvalorize o matrimônio heterossexual e se crie um novo modelo social com o apoio governamental que deliberadamente prevê aos meninos de ter um pai e uma mãe”.