O Oriente Médio testemunhou novamente um novo êxodo de cristãos perseguidos por sua fé.

Mais de 300 cristãos coptos fugiram assustados da Península do Sinai (Egito), onde no dia 23 fevereiro três cristãos foram assassinados por terroristas do Estado islâmico.

Este crime coincide com a publicação de um vídeo, no dia 19 de fevereiro, no qual o Estado Islâmico ameaçava a comunidade cristã do Egito com imagens do terrorista que se suicidou com um carro-bomba perto da Catedral Copta Ortodoxa de São Marcos, no Cairo, em dezembro do ano passado.

Este ataque terrorista causou a morte de 27 cristãos.

No total, em fevereiro, morreram 6 cristãos egípcios, vítimas do terrorismo jihadista.

O Estado Islâmico e outros grupos terroristas conseguiram se tornar fortes na Península do Sinai. Os ataques contra a comunidade cristã são constantes nesta região.

Desde o último 16 de outubro, o exército egípcio está desenvolvendo uma grande operação contra o Estado Islâmico na Península do Sinai, mas até agora não têm alcançado grandes resultados.

Esta ofensiva jihadista contra os cristãos egípcios acontece em um momento no qual o Estado egípcio está fazendo um esforço para que sejam reconhecidos todos os direitos cidadãos dos cristãos.

O Egito tem cerca de 84 milhões de habitantes e uma das minorias cristãs mais numerosas do mundo islâmico.

Aproximadamente 5% dos seus habitantes são cristãos, a maioria deles da Igreja Copta Ortodoxa, embora também haja uma minoria católica.

Apesar destes ataques terroristas, a situação dos cristãos no Egito melhorou nos últimos anos, especialmente desde a aprovação da Constituição de 2014, que consagra a igualdade de todos os egípcios, independentemente da sua religião.

As atuais autoridades egípcias se comprometeram a lutar contra o terrorismo, acabar com as discriminações e garantir a todos os cidadãos os seus direitos.

Confira também: