Na manhã de hoje, teve início uma nova reunião do Papa Francisco com o chamado C9, o grupo de nove cardeais que o assessoram desde abril de 2013 para a reforma da Cúria do Vaticano.

Esta reunião, a 18ª do Conselho e que será concluída na quarta-feira, 15 de fevereiro, começou com uma declaração dos cardeais de apoio e de sustentação ao Santo Padre.

Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, no início da reunião, “o Cardeal Oscar Andrés Rodrígues Maradiaga, coordenador do grupo, após ter saudado o Santo Padre, agradeceu-lhe em nome de todos os membros por suas palavras no discurso de Natal à Cúria Romana no último dia 22 de dezembro de 2016, reconhecendo nele um encorajamento e uma orientação para os trabalhos do Conselho”.

Nesse longo discurso, o Pontífice enumerou e explicou 12 critério que guiam a reforma que empreendeu, como a sinodalidade, a gradualidade, a sobriedade, entre outros.

Na declaração desta segunda-feira, 13 de fevereiro, também “em relação a recentes acontecimentos, o Conselho de Cardeais expressa seu pleno apoio ao trabalho do Papa, assegurando ao mesmo tempo a adesão e sustentação plenas à sua pessoa e seu magistério”.

Embora a declaração não precise a que fatos recentes se refere, nos últimos dias, apareceram em Roma alguns cartazes nas ruas críticos ao Santo Padre, que, na opinião do Vigário de Roma, Cardeal Agostino Vallini, não representam o sentimento dos fiéis da Cidade Eterna.

Nestes dias, os cardeais seguirão o trabalho da reforma da Cúria do Vaticano. Na reunião anterior, debateram a missão dos leigos na Igreja, as tarefas dos novos dicastérios e analisaram os empreendimentos das Secretarias de Economia e Comunicações, respectivamente.

O C9 é formado pelos cardeais Oscar Rodrígues Maradiaga (Coordenador), Pietro Parolin (Secretário de Estado), Giuseppe Bertello, Francisco Javier Errázuriz Ossa, Sean Patrick O’Malley, Reinhard Marx, Laurent Monsengwo Pasinya, Oswald Gracias e George Pell.

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