“Comunhão, reconciliação e unidade são possíveis”, assegurou o Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se inicia neste 18 de janeiro e segue até o dia 25, festa da conversão de São Paulo.

“Como cristãos, temos a responsabilidade desta mensagem e devemos testemunhá-la com a nossa vida. Que Deus abençoe este desejo de união e vele por todas as pessoas que percorrem o caminho da unidade”, afirmou o Santo Padre.

O Papa recordou sua viagem a Lund, Suécia, em 31 de outubro do ano passado, para recordar os 500 anos da reforma e o começo do diálogo entre católicos e luteranos. Por isso, incentivou católicos e luteranos a ver “mais o que nos une do que o nos divide e continuamos juntos o caminho para aprofundar nossa comunhão e dar a ela uma forma cada vez mais visível”.

Francisco assegurou que “na Europa, esta comum fé em Cristo é como uma linha verde de esperança: pertencemos uns aos outros”.

O Bispo de Roma pediu que esta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos ajude a “refletir sobre o amor de Cristo que nos impulsiona para a reconciliação”.

Além disso, em uma mensagem dirigida a um grupo de jovens proveniente da Bósnia e Herzegovina, um país onde convivem católicos, ortodoxos e muçulmanos e que sofreu violências sectárias durante a guerra que devastou o país entre 1992 e 1995, o Papa Francisco fez um chamado à esperança e à fraternidade.

“Só assim, vocês jovens católicos, ortodoxos e muçulmanos, poderão conservar a esperança para viver em um mundo mais fraterno, justo e pacífico, mais sincero e mais na medida do homem”.

Do mesmo modo, pediu a todos os jovens presentes que rezem “por todos os cristãos, para que voltem a ser uma só família”; e aos enfermos, que “ofereçam seus sofrimentos pela unidade da Igreja”.

Confira também: