O Papa Francisco lamentou a morte de 56 presos durante a rebelião ocorrida entre domingo e segunda-feira no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM). O Pontífice pediu para rezar pelas vítimas e por todos os presos do mundo.

Os enfrentamentos se deram como consequência da lita pelo controle das redes de tráfico de drogas entre duas facções rivais com forte presença no interior da prisão, que abriga 1224 presos.

Depois de várias horas de negociação, durante as quais conseguiram a libertação de 12 guardas feitos reféns, as autoridades recuperaram o controle do centro penitenciário.

“Ontem, chegaram do Brasil notícias dramáticas sobre o massacre ocorrido no cárcere de Manaus, onde uma rebelião violenta entre facções rivais causou dezenas de mortos. Expresso minha dor e preocupação por esse acontecimento. Convido a rezar pelos defuntos e seus familiares, por todos os detentos desse cárcere e por aqueles que trabalham ali”, afirmou o Santo Padre.

O Bispo de Roma lançou um apelo a que as prisões sejam lugares de educação e de reinserção e que, nelas, sejam respeitados os direitos humanos.

“Renovo o apelo para que as prisões sejam lugares de reeducação e reinserção social, e que as condições de vida dos reclusos sejam dignas de pessoas humanas”.

O santo Padre também convidou a “rezar pelos detentos mortos e vivos, e também por todos os encarcerados do mundo para que as prisões sejam para reinserir e não sejam superlotadas, para que sejam lugares de reinserção”.

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