CRACÓVIA, 28 de jul de 2016 às 13:00

Através de sua conta de Instagram, o Papa Francisco recordou o Pe. Jacques Hamel, assassinado por dois membros do Estado Islâmico na França, como “um santo sacerdote”.

O post de Instagram recorda o presbítero de 84 anos assim: “Este santo sacerdote, que morreu precisamente no momento em que oferecia a oração por toda a Igreja, é um; mas quantos cristãos, quantos inocentes, quantas crianças...”.

 

* EN: This holy priest, who died in the very moment when he was offering prayer for the whole Church, is one; but how many Christians, how many innocents, how many children… * FR: Ce saint prêtre, qui est mort justement au moment où il offrait la prière pour toute l’Église, est unique ; mais que de chrétiens, que d’innocents, que d’enfants… * PT: Este santo sacerdote, que foi morto mesmo no momento em que oferecia a oração por toda a Igreja, é um; mas quantos cristãos, quantos inocentes, quantas crianças... * ES: Este santo sacerdote, que ha muerto precisamente en el momento en el que ofrecía la oración por toda la Iglesia, es uno; pero cuántos cristianos, cuántos inocentes, cuántos niños… * ITA: Questo santo sacerdote, che è morto proprio nel momento in cui offriva la preghiera per tutta la Chiesa, è uno; ma quanti cristiani, quanti innocenti, quanti bambini… * DE: Dieser heilige Priester, der gerade in dem Moment starb, als er das Gebet für die ganze Kirche darbrachte, ist einer; aber wie viele Christen, wie viele Unschuldige, wie viele Kinder… #JacquesHamel

Uma foto publicada por Pope Francis (@franciscus) em

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As palavras do Papa Francisco foram tiradas de suas declarações aos jornalistas a bordo do avião que o levou de Roma a Cracóvia, quando assinalou que o mundo está em guerra, mas não é uma guerra de religiões.

O Pontífice também agradeceu ao presidente da França, François Hollande, por seu telefonema para oferecer condolências.

Em declarações ao ‘New York Times’, um encanador que conhecia bem o falecido sacerdote disse que era “muito colaborador”. “Realmente me dói que ele tenha partido. Ele veio à minha casa depois que eu perdi um filho”, recorda Jean Baya.

O Pe. Aimé Rémi Mputu Amba, disse ao jornal francês ‘Le Figaro’ que, apesar de sua “idade avançada, ele estava envolvido na vida da paróquia. Costumávamos brincar com ele e dizíamos: ‘Jacques, está fazendo muito! É hora de se aposentar!’. E ele sempre ria e nos dizia: ‘Alguma vez já conheceu um sacerdote aposentado? Vou trabalhar até o meu último suspiro’”.

O Pe. Mputu Amba disse também que “ter partido enquanto celebrava a Missa deve ter sido algum tipo de bênção para ele, apesar das trágicas circunstâncias”.

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