O Papa Francisco expressou nesta sexta-feira ao presidente do Egito, Abdel Fattah Al Sisi, seus pêsames e orações pelas vítimas do avião de EgyptAir que desapareceu ontem, quando ia de Paris ao Cairo e cujos restos foram encontrados horas mais tarde no Mar Egeu.

“Tendo recebido com tristeza a notícia do trágico acidente do avião egípcio, o Papa Francisco deseja assegurar-lhes suas orações e solidariedade nestes momentos difíceis e encomenda as almas de todos os falecidos de várias nacionalidades à misericórdia do Todo-Poderoso”, expressa o telegrama enviado em nome do Pontífice pelo secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin.

O texto acrescenta que o Santo Padre invocou “bênçãos divinas de força e paz” às “famílias dos passageiros e todos os envolvidos nos trabalhos de busca e resgate”.

O voo 804 da EgyptAir partiu de Paris (França) em direção a capital egípcia do Cairo com 66 pessoas a bordo. De acordo com as autoridades gregas, “o piloto estava de bom humor” quando pediu permissão para sair do seu espaço aéreo. Entretanto, aproximadamente 40 minutos depois, o sistema de controle do tráfego aéreo em Atenas já não obteve resposta quando tentou entrar em contato com o avião.

 Doze minutos depois perderam o sinal do avião, quando já estava dentro do espaço dependente do Egito. Os radares da Força Aérea Grega não conseguiram identificar o avião.

A bordo do Airbus 320 viajavam 10 tripulantes e 56 passageiros, dos quais 30 eram egípcios, 15 franceses, 2 iraquianos, e de outros países como Grã-Bretanha, Canadá, Bélgica, Arábia Saudita, Sudão, Chade e Portugal.

Algumas horas depois, as autoridades egípcias encontraram pedaços do avião e objetos pessoais no Mar Egeu. O Egito não descarta a possibilidade de um ataque terrorista, porque as condições meteorológicas eram excelentes e não houve mensagens de alarme da tripulação antes do avião cair. Entretanto, até agora nenhum grupo terrorista se manifestou diante do acidente.

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