No dia 11 de novembro, uma semana antes da conclusão do Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco se encontrará no Vaticano com milhares de moradores de rua, provenientes de diferentes partes da Europa.

Ex-indigentes também participarão deste encontro, o qual acontecerá na memória litúrgica de São Martinho de Tours, conhecido por dar a metade de sua capa a um mendigo quando era ainda pagão e soldado do Império Romano. A história assinala que esta foi a origem de sua conversão.

Uma medalha que rememora este gesto é o presente que o Papa Francisco normalmente entrega aos chefes de estado e de governo, para recordar a necessidade de promover os direitos e a dignidade dos pobres.

Segundo informações da Santa Sé, no domingo, 13 de novembro, os moradores de rua participarão da Missa presidida pelo Pontífice.

O evento será organizado pela Associação “Fratello” (Irmão). Em seu comunicado, esta instituição afirmou que “este tempo de peregrinação e de encontro com o Papa Francisco permitirá que as pessoas mais frágeis de nossa sociedade, normalmente em situações de exclusão, possam descobrir que seu lugar é no coração de Deus e no centro da Igreja”.

Durante seu pontificado, o Papa Francisco teve vários gestos de proximidade para com os moradores de rua, como a abertura – através da Esmolaria Apostólica Vaticana –, de um consultório médico para estas pessoas, junto aos banheiros e a barbearia que o Pontífice também dispôs para eles na Praça de São Pedro.

Na quinta-feira, 24 de setembro de 2015, durante sua viagem aos Estados Unidos, o Santo Padre se reuniu com um grupo de indigentes na paróquia de São Patrício, em Washington, quando os consolou recordando que Jesus chegou ao mundo como um “indigente”.

Além disso, exortou-os a seguir o exemplo de São José, cuja fé lhe permitiu “encontrar luz nesse momento onde parecia que tudo estava escuro”.

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