Será uma visita para expressar proximidade e solidariedade aos milhares de refugiados que chegam em busca de um futuro melhor ao fugir da guerra, disse na manhã de hoje o Papa Francisco ao se referir à viagem que realizará no próximo sábado, 16, à ilha grega de Lesbos, onde a cada dia chegam dezenas de imigrantes fugindo da guerra no Oriente Médio.

Na Audiência Geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, Francisco explicou os motivos de sua visita: “No próximo sábado irei a ilha de Lesbos, onde nos meses passados transitaram inúmeros prófugos”.

“Irei com os meus irmãos o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, e o arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, Jerônimo, para expressar proximidade e solidariedade seja aos prófugos, seja aos cidadãos de Lesbos e a todo o povo grego, tão generoso no acolhimento”.

Em seguida pediu aos milhares de fiéis presentes: “Peço por favor que me acompanhem com a oração, invocando a luz e a força do Espírito Santo e a materna intercessão da Virgem Maria”.

O Vaticano informou sobre a viagem no último dia 7 de abril. Em Lesbos, Francisco se encontrará com os refugiados, a maioria sírios, que chegaram à ilha atravessando o Mar Egeu ao fugir da guerra. Trata-se da principal porta de entrada à Europa.

Segundo as últimas cifras da ONU, 19.900 pessoas chegaram à Itália por mar desde o começo deste ano, e 153.000 à Grécia.

Mais de 700 pessoas morreram ou desapareceram nesse mesmo período no Mar Mediterrâneo.

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