No final da Oração do Regina Coeli, no domingo, 10, o Papa Francisco renovou seu apelo pela libertação de todas as pessoas sequestradas em zonas de conflito, de maneira especial o Pe. Tom Uzhunnalil, sequestrado em 4 de março pelos terroristas muçulmanos que atacaram o convento das Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen).

“Na esperança a nós doada por Cristo ressuscitado, renovo o meu apelo pela libertação de todas as pessoas sequestradas em zonas de conflito armado; em particular desejo recordar o sacerdote salesiano Tom Uzhunnalil, sequestrado em Áden, no Iêmen, no último dia 4 de março”, expressou o Pontífice ante os fiéis presentes na Praça de São Pedro.

Neste dia, os terroristas muçulmanos assassinaram quatro Missionárias da Caridade e outros doze voluntários. Segundo o testemunho da irmã Sally – única sobrevivente e Superiora da comunidade –, ao escutar os gritos do ataque, o Pe. Tom “consumiu todas as hóstias. Não teve tempo de consumir a hóstia que costuma permanecer na custódia, por isso a dissolveu na água”. Um vizinho do albergue, relatou a religiosa, viu os terroristas colocar o sacerdote em seu automóvel.

Desde então, o governo da Índia e autoridades da Igreja estão trabalhando pela libertação do Pe. Tom. Por isso, tanto a Congregação Salesiana como aqueles que intervêm em seu resgate pediram não difundir rumores sobre uma possível execução do sacerdote.

No dia 30 de março, o porta-voz da Inspetoria Salesiana da Índia em Bangalore, Pe. Mathew Valarkot, disse à Agência de Informações Salesiana que as difusões de rumores sem fundamento somente geram preocupação entre os irmãos e parentes do sacerdote.

Recordou que o Vigário Apostólico da Arábia do Sul, Dom Paul Hinder, “que é nossa primeira fonte de informação”, assinalou que possui fortes indicações de que o sacerdote segue vivo “e não há nenhuma razão para crer o contrário”.

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