No Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa, o tempo mais importante do ano para os católicos. Por essa razão, é importante viver intensamente estes dias, de maneira especial por ocasião do Ano Santo da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco.

Em sua homilia durante a Missa de Domingo de Ramos, o Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, fez três recomendações para se viver intensamente os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

1. Escolher o personagem com cuja atitude queremos viver a Semana Santa

No relato da Paixão, afirma o Arcebispo, “nós estamos representados de alguma maneira” e podemos escolher o personagem com cuja atitude queremos viver a Semana Santa.

“Podemos vestir a túnica do Cireneu a fim de aproximar-nos de Cristo e ajudar-lhe a carregar a Cruz, podemos pegar o lenço das mulheres que choram ao contemplar o condenado, podemos bater no peito como o centurião ou estar junto à Maria em silencio ao pé da cruz ou possivelmente fique melhor a vestimenta de Judas, de Pedro, de Pilatos ou daqueles que ‘contemplavam de longe’ esperando ver como acabaria esta tragédia”.

2. Enxugar o pranto dos irmãos que sofrem

“Sabemos que a história da Paixão não terminou (…) a Paixão de Cristo se renova em todo discípulo de Jesus que é açoitado pela justiça. Nesta Semana Santa, sigamos o ideal de São Paulo: ‘completo em minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo, em favor de seu corpo que é a Igreja’. Saibamos converter nossa dor, aparentemente infecunda, em meio de redenção para nós e para os outros”.

O Cardeal Rivera propõe não nos contentar “recordando piedosamente a paixão histórica de Jesus, mas para que nos esforcemos por mitigar ativamente as paixões próximas dos homens que passam pelo nosso caminho” enxugando “efetivamente o pranto dos irmãos que sofrem: ‘tudo o que fizeres com os mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’”.

3. Fé na Ressurreição

“A Semana Santa será incompleta se não vivermos na fé e na esperança da Ressurreição (…) Toda nossa vida, em certo sentido, deve ser como a Semana Santa, perseguidos pela dor e pela morte, mas vivendo a alegria do triunfo definitivo que alcançaremos na ressurreição”.

“A narração da Paixão – disse o Cardeal – aparentemente termina com a pedra que fecha o sepulcro, mas nós sabemos que a dor e a morte não têm a última palavra, Jesus ressuscitou e está sentado à direita do Pai”.

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