Shalyn MacGuin é uma jovem mãe canadense que ficou grávida depois de ser violentada pelo seu ex-noivo. Em sua infância também sofreu muitos abusos cometidos por um membro de sua família durante um período de quatro anos. Agora, sua vida é muito diferente. Ela conta o quanto é feliz compartilhando com sua filha pequena e envia uma mensagem às mulheres que estão passando por uma situação semelhante: o aborto não é a solução e matar o bebê não te curará.

MacGuinn é um blogueira que escreve no ‘Save the 1’ (Salvar) e compartilhou através deste blog a experiência difícil que viveu ainda quando criança e logo aos 19 anos, quando trabalhava como babá, foi estuprada e ficou grávida.

Nesta ocasião, procurou ajuda em um centro de conselho e perguntou se o melhor seria abortar. Então, a pessoa que a atendeu a orientou a não abortar e procurar ajuda. Mesmo sabendo que lutar pela vida do seu bebê ia dar trabalho, optou por trazer a pequena ao mundo.

Ela recorda que quando estava grávida conheceu “o amor” a sua vida, que agora é o pai da bebê e ele planeja adotá-la quando se casarem.

Em declarações ao Grupo ACI no dia 14 de janeiro, MacGuinn afirmou que diria o seguinte a uma mulher grávida por estupro: “Matar o bebê não te curará. O estupro continuará na sua memória e, além disso, sentirás culpabilidade e dor. Seu bebê é SEU bebê. É uma bênção que está oculta”.

A respeito da ideia que algumas pessoas têm de que nesta situação o aborto seria a solução, Shalyn é bem clara: “Com certeza, essa não é a solução. Acho que inclusive no caso de um abuso repetido, o bebê é uma grande razão para escapar disso e encontrar uma forma de começar novamente com o pequeno”.

“Não abortei porque percebi que era um bebê. Um bebê real e quando pensei em abortar pelo fato de como tudo havia acontecido, isso fez com que meu coração ficasse partido, sendo assim, não fiz nada ruim”, relatou a jovem.

Em seguida, MacGuinn disse ao Grupo ACI: “Minha filha é a menina mais feliz do mundo e tudo o que ela conhece é amor. Para mim e para a minha família é difícil lutar com meu estresse pós-traumático, mas lutamos juntos contra isto”.

Quando lhe perguntaram “você é feliz com sua filha?”, Shalyn respondeu: “Felicidade é pouco para expressar o que sinto pela minha filha. Ela me dá uma razão para lutar. É o mais doce que há e deixa de bom humor qualquer um. Estou muito orgulhosa dela e da grande menina em que se está tornando”.

No comentário publicado no ‘Save the 1’, esta jovem mãe expressou que sua filha “não é um bebê de um estupro. Ela é o MEU bebê. É o bebê de uma vítima de um estupro e sua vida vale a pena. As crianças não devem ser castigadas pelos crimes dos seus pais. Minha filha é realmente um arco-íris logo depois de uma tormenta”.

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