Até o momento a Guarda Civil de Almería (Espanha) deteve 16 pessoas relacionadas à chamada “Operação Aborto”, na qual, segundo alguns meios de comunicação, também estariam envolvidas feministas. A investigação continua em andamento.

O delegado do Governo da Andaluzia, Antonio Sanz, confirmou e ampliou a informação que adiantou um jornal local sobre esta intervenção policial.

"Temos que ter prudência porque a investigação ainda está aberta", afirmou o delegado do Governo e declarou que “foi decretado sigilo absoluto" sobre as atuações.

O delegado explicou que “o aborto ao parecer se produzia como consequência de substâncias químicas para provocá-lo”, fazendo evidente "a dramática situação" provocada por este grupo, que ainda simulavam acidentes para "obter indenizações" pela morte do bebê no ventre.

Segundo o Jornal de Almería, o próprio delegado do governo assegurou estar "impactado" por uma situação que " ainda requer que muitos fatos sejam esclarecidos". Antonio Sanz afirmou que se trata de uma "operação importante" para pôr um fim em um caso "verdadeiramente preocupante".

Finalmente o delegado destaca que além de investigar os casos de pagamento das seguradoras às supostas vítimas de acidentes, deve-se procurar também o responsável por subministrar os fármacos abortivos a estas mulheres, já que os mesmos não podem ser obtidos sem receita na Espanha.  

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