O Vaticano lançará na próxima quarta-feira, 6, dia da Epifania do Senhor, o projeto “o vídeo do Papa”, através do qual o Santo Padre explicará em uma gravação mensal as intenções de oração universal e para a evangelização, propostas pelo apostolado da oração.

Em declarações à Rádio Vaticano, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Frederic Fornos, indicou que a gravação será lançada “em inglês, espanhol, português, francês, italiano, alemão e até em árabe e chinês”, e “pouco a pouco em outros idiomas como holandês e hebreu para divulgar estes desafios e poder rezar juntos”. “Tudo está preparado por nossa agência de comunicação La Machi”, assinalou.

Como se sabe, periodicamente a Santa Sé publica as intenções do Pontífice para cada mês do ano. A intenção universal do apostolado da oração para janeiro de 2016 é para “que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões produza frutos de paz e de justiça”; enquanto a intenção evangelizadora é “para que, através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santo, sejam superadas as divisões entre os cristãos”.

“Estas intenções – indicou o Pe. Fornos –, são muito importantes para o Papa, pois expressam desafios do mundo de hoje, situações importantes não só para a Igreja, mais para todos. Por exemplo, este mês quando nos fala da importância de um diálogo sincero entre as religiões a fim de que possam dar realmente fruto de paz e de justiça”.

Explicou que, embora estes desafios são essenciais para todos, “muitas vezes são pouco conhecidos”, por isso “temos que encontrar meios de divulgar para toda a Igreja, principalmente às outras pessoas que desejam mobilizar-se conosco acerca destes grandes desafios”.

“Devemos encontrar meios e um dos mais virais e conhecidos é o vídeo. Gravações de alta qualidade, com criatividade, com equipes internacionais a fim de que sejam preparadas com a melhor tecnologia usada hoje em dia”, afirmou.

O Pe. Fornos recordou que “o Papa fala de uma cultura da indiferença”. Nesse sentido, “uma maneira de sair é justamente rezando juntos, com pessoas de todas as culturas de todos os países, juntos por estes grandes desafios”, porque “quando rezamos juntos saímos da indiferença, quando rezamos juntos nosso coração se abre ao próximo, se abre as situações deste mundo e nos mobilizamos para esses desafios”, concluiu.