No último domingo, 13, o Patriarca Latino de Jerusalém, Sua Beatitude Fouad Twal, abriu a Porta Santa pelo Jubileu da Misericórdia na Basílica de Getsêmani, lugar no qual estava o horto de Getsêmani onde Cristo rezou algumas horas antes da sua Paixão.

Em sua página, o Patriarcado Latino informou que “junto com a Ladainha dos Santos cantada em árabe, os fiéis seguiram a Cruz de Cristo, durante uma procissão perto do convento, antes do encontro na Porta Santa, ainda fechada e enfeitada com ramos de oliveira”.

“O Patriarca bateu três vezes o martelo, anunciando assim a abertura da porta da Basílica de Getsêmani, enquanto ouvia as palavras do Salmo 89, ‘cantarei eternamente as misericórdias do Senhor’, cantado pelo coral”, relatou.

Em sua homilia, Sua Beatitude recordou que a Igreja em Jerusalém nasceu de algum jeito na tarde da Quinta-feira Santa, no momento da agonia de Cristo, “pedindo ser a Igreja da Misericórdia”.

Nesse sentido, exortou os fiéis a fazerem deste ano uma ocasião de conversão e de imploração para trazer “mais misericórdia, mais justiça, mais paz” à Terra Santa, afetada pela violência.

A Porta Santa foi atravessada pelo Patriarca; pelo Núncio Apostólico, Dom Giuseppe Lazzarotto; por Dom William Shomali; por Dom Giacinto-Boulos Marcuzzo; por Dom Kamal Bathish; pelo Custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa; assim como por sacerdotes e fiéis.

“Cada um deles teve um momento para venerar com devoção a Cruz colocada na entrada da Basílica”, indicou o Patriarcado.