A Associação Plataforma da Família (PROFAM) assinalou que a lei aprovada pelo Parlamento que equipasse as uniões homossexuais com o matrimônio danifica gravemente ao único modelo de família válido e adicionou que os meninos candidatos a ser adotados por casais do mesmo sexo sofrerão danos irreversíveis.

A Plataforma indicou que “ao aprovar essa lei o governo do PSOE fez caso omisso às exigências mais elementares da lei natural, sua possível inconstitucionalidade, a opinião de peritos juristas e o protesto de milhões de famílias.

“Esta legalização, contraria à opinião de peritos em sociologia, psicologia, família e legislação, revelou o aspecto ditatorial que tem o governo de Zapatero, que não duvida em pisotear os direitos, a possibilidade de diálogo com organizações familiares e o debate em um tema tão importante como é o da proteção dos meninos candidatos a ser adotados”, explicou.

Adicionou que “as rédeas da Espanha estão em poder de uma ideologia materialista, atéia, retrógrada e manipuladora, que não atende assuntos tão importantes como o bem da família natural, formada por um homem e uma mulher abertos à vida, e em troca se entretém em concessões anticonstitucionais a esquálidas minorias rodeadas de muita propaganda”.

A organização familiar advertiu também que “estes projetos de lei, entre os quais está em carteira a ampliação do aborto e a eutanásia, a conculcação dos direitos constitucionais dos pais em matéria de educação, questionam ao atual governo da Espanha e propiciam uma reação social que não demorará muito em demonstrar-se nas urnas

Finalmente, a Plataforma da Família manifestou que o “matrimônio” homossexual, pode permitir a legalização em um futuro, da poligamia,  da poliandria, da zoofilia, o incesto e “outros experimentos nocivos para o homem que a ditadura do relativismo promove ao pôr como última medida ao próprio eu com seus desejos e caprichos”.