Episcopado e pais de família mexicanos contra campanha homossexual

MÉXICO, 27 de abr de 2005 às 14:53

De maneira enérgica, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) e a União Nacional de Pais de Família (UNPF), expressaram sua oposição à campanha impulsionada pela Secretaria de Saúde (SSA) que, com a desculpa de combater a homofobia, termina promovendo a homossexualidade.

O Presidente da Comissão de Pastoral Familiar do Episcopado Mexicano e Bispo de Matehuala, Dom. Rodrigo Aguilar Martínez, advertiu que a campanha da SSA atenta contra a natureza humana porque afirma que a homossexualidade é uma opção de vida. Acrescentou que a Igreja rechaça esta iniciativa porque não promove a reta sexualidade, que implica as relações entre varão e mulher.

Em diálogo com um meio local, o Prelado disse que a equiparação que se deu na Espanha das uniões homossexuais ao matrimônio é uma conseqüência do "relativismo" imperante, que afirma que não existem valores absolutos nem universais onde cada um pode fazer o que quer sem importar envolver a terceiras pessoas; como é o caso da adoção de menores por parte de casais do mesmo sexo.

Por outro lado, a UNPF anunciou que iniciará uma campanha nacional e internacional se o titular da SSA, Julho Frenk Mora, insistir em promover o homossexualismo, que é "antinatural e aberrante".

Do mesmo modo, o Presidente da UNPF, Guillermo Bustamante Manilla, advertiu que seria negativo que Frenk Mora ingressasse na Secretaria Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Indicou que pareceria que "quer ficar bem para fazer méritos" e pretender chegar a tal cargo.

A campanha da SSA iniciou nesta segunda-feira com a distribuição de comerciais em rádios de sete cidades. informou-se que logo será ampliada a outros doze pontos até chegar a todo o país.

Em março passado, Dom. Aguilar explicou que embora se deva combater a homofobia, não se deve apresentar a homossexualidade "como uma opção pessoal legítima", porque esta vai contra a lei natural.