Nesta quarta-feira os sinos das Igrejas católicas da Jordânia tocaram em sinal de luto pelo homicídio de Muath al-Kaseasbeh, o piloto de 26 anos queimado vivo pelos Jihadistas do Estado Islâmico (ISIS).

Conforme informa a agência vaticana Fides, a execução do piloto suscitou indignação em toda a nação. Os líderes religiosos convidam de forma unanime os cidadãos a permanecer firmes na prova e a custodiar a unidade nacional, ao redor do Rei Abdalá II.

O piloto foi capturado em 24 de dezembro em Raqqa, depois que seu avião, que voava em baixa quota contra posições antiaéreas do Estado Islâmico, precipitou. Logo após a captura, abriram-se enquetes nos sites jihadistas para decidir de que maneira o prisioneiro deveria ser morto.

Depois da divulgação do vídeo, o governo jordaniano executou os jihadistas Sajida al-Rishawi e Ziad al-Karbouli, detidos nas prisões do Reino. A mulher foi condenada à morte por seu papel nos atentados de 2005 em Amã, nos quais morreram 60 pessoas, e nos últimos dias, foi objeto de negociações entre o governo jordaniano e milicianos do Estado Islâmico, a fim de libertar o piloto Muath al-Kaseasbeh.