Roma, 12 de jun de 2014 às 08:16

O coordenador dos imigrantes do Sri Lanka na Itália confirmou as datas anunciadas pelo Arcebispo de Colombo, Cardeal Malcom Ranjith, para a visita do Papa Francisco ao país asiático em 2015, durante a qual o Pontífice poderia canonizar o Beato Joseph Vaz.

Dom Nevin Perera disse à CNA –agência em inglês do grupo ACI– que o Santo Padre já havia dito no último dia 8 de fevereiro que iria ao país: “o Papa disse então que iria ao Sri Lanka. Sabemos que confirmou ao retornar de sua viagem à Terra Santa”.

Sobre o provável programa da visita do Pontífice, Dom Perea explicou que o Papa deveria chegar à cidade de Colombo em 13 de janeiro ao redor de 9h30min; e que ao final de sua visita no dia 15 partirá para Manila nas Filipinas.

O Santo Padre se reuniria com o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, e com os políticos dos dois partidos políticos mais importantes. Depois do almoço, o Pontífice se dirigiria ao Institute for theological studies na Ásia, que se localiza na cidade de Negombo.

Nesse lugar “irá à Basílica de Nossa Senhora do Sri Lanka” onde se encontrará “com todos os religiosos, sacerdotes e religiosas de toda a ilha”, explicou o coordenador.

No dia 14 seria a Missa de canonização do Beato Joseph Vaz, um sacerdote da Índia que chegou ao Sri Lanka como missionário durante a ocupação holandesa, levando os sacramentos aos católicos que foram obrigados a praticar a sua fé em segredo.

Embora ainda não tenha sido aprovada a canonização deste Beato, Dom Perera acredita que o Vaticano dará a sua aprovação a respeito.

Nesse mesmo dia os bispos do país almoçariam com o Papa, que depois se encontraria nessa noite com os líderes religiosos do Sri Lanka.

“Esta é uma proposta de programa que temos”, indicou, precisando que ainda pode haver mudanças. A delegação do Vaticano irá ao Sri Lanka no final deste mês para defini-lo.

Quanto à segurança do Papa, o coordenador comentou à CNA que “temos uma atmosfera pacífica atualmente no Sri Lanka. Não nos preocupamos muito por isso porque qualquer pessoa pode viajar para lá hoje em dia. Essa é a minha impressão”.