O Papa Francisco rezou nesta segunda-feira diante do Muro Ocidental –conhecido também como Muro das Lamentações-, e depositou nele um bilhete com o Pai-Nosso, escrito de próprio punho, em espanhol.

O Santo Padre se deteve um momento frente ao muro que fez parte do segundo Templo de Jerusalém e que foi destruído no ano 70 pelas legiões romanas quando derrotaram a revolta judia.

Durante esta visita, Francisco esteve acompanhado por seu amigo o rabino Abraham Skorka, reitor do Seminário Rabínico Latino-americano com sede em Buenos Aires. Como se recorda, o Santo Padre viajou a Terra Santa junto com Skorka e com seu amigo muçulmano Omar Abboud, diretor do Instituto pelo Diálogo Religioso em Buenos Aires.

Francisco chegou ao Muro Ocidental onde foi recebido pelo líder judeu local que lhe explicou o significado histórico do muro. O Santo Padre contou com a assistência do Custódio da Terra Santa, o sacerdote franciscano Pierbattista Pizzaballa, quem lhe traduzia as explicações, assim como o discurso que posteriormente pronunciou o rabino.

Como parte da cerimônia, o rabino seguiu com a tradição de ler -em hebreu- um dos salmos frente ao muro, do mesmo modo, dirigiu um discurso ao Papa onde elogiou a importância de Jerusalém.

Ao final do encontro, o rabino presenteou o Papa com um quadro onde se aprecia uma imagem da antiga cidade de Jerusalém, assim como um livro de parte da comunidade judia. Posteriormente, Francisco assinou o livro de honra deixando uma lembrança deste importante evento.

Como se recorda, em seu momento, seus predecessores Bento XVI e São João Paulo II também visitaram o Muro das Lamentações, diante do qual também rezaram e depositaram suas preces.