Em seu discurso às autoridades do reino do Jordânia, o Papa Francisco disse hoje que a liberdade religiosa é um direito humano fundamental que deve ser considerado não só no Meio Oriente a não ser em todo mundo.

Depois de saudar as comunidades cristãs na Jordânia, o Santo Padre disse que “apesar de ser hoje numericamente minoritárias, têm a possibilidade de desenvolver um qualificada e reconhecida trabalho no campo educativo e sanitário, mediante escola e hospitais”

Os cristãos, continuou o Papa, “podem professar com tranquilidade a sua fé, no respeito da liberdade religiosa, que é um direito humano fundamental, esperando vivamente que o mesmo seja tido em grande consideração em todo o Médio Oriente e no mundo inteiro”.

Recordando o que já havia dito o Supremo Pontífice Emérito, Bento XVI, no documento Ecclesia in Medio Oriente, o Papa assinalou que “este direito ‘abrange tanto a liberdade individual como coletiva de seguir a própria consciência em matéria religiosa como a liberdade de culto… a liberdade de escolher a religião que se estima verdadeira e de manifestar publicamente a própria crença’”.

“Os cristãos sentem-se e são cidadãos de pleno direito e pretendem contribuir para a construção da sociedade, juntamente com os seus compatriotas muçulmanos, oferecendo a sua específica contribuição”, adicionou.

Para concluir, o Pontífice discursou: “Por fim, formulo sentidos votos de paz e prosperidade para o Reino da Jordânia e seu povo, com a esperança de que esta visita contribua para incrementar e promover boas e cordiais relações entre cristãos e muçulmanos”.

“Agradeço-vos pela vossa hospitalidade e cortesia. Deus Omnipotente e Misericordioso conceda a Suas Majestades felicidade e longa vida e cubra a Jordânia com as suas bênçãos. Salam!”, concluiu.