As “Damas de Branco” entregaram à Nunciatura Apostólica uma carta dirigida à a Santa Sede em que agradecem o apóio do Papa João Paulo II “para obter a liberdade de nossos pacíficos seres queridos”.

No texto qualificam ao Pontífice de “homem excepcional (que) irradiou seu amor, verdade e esperança

As “Damas de Branco”, formado por esposas de dissidentes cubanos presos, suspenderam sua habitual marcha pacífica diante da igreja da Santa Rita para aproximar-se da Nunciatura para assinar o Livro de Condolências, no qual os fiéis expressam seu pesar pela partida do Pontífice.

A carta lembra as palavras do Papa durante a sua visita na ilha, especialmente as que pronunciou no Santuário de São Lázaro, em El Rincón, em 24 de janeiro de 1998.

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“O sofrimento não é só de caráter físico, como pode ser a enfermidade –disse naquela ocasião João Paulo II- , existe também o sofrimento da alma, como o que padecem os segregados, oa perseguidos, os encarcerados por diversos delitos ou razões de consciência, por idéias pacíficas embora discordantes”.

Segundo a carta, o Santo Padre denunciou que “estes últimos sofrem um isolamento e uma pena pela que sua consciência não os condena, enquanto desejam incorporar-se à vida ativa em espaços onde possam expressar e oferecer suas opiniões com respeito e tolerância”.