BUENOS AIRES, 28 de mar de 2005 às 19:03
Em uma enérgica mensagem pascal, o Arcebispo de Paraná, Dom Mario Maulión, assinalou que a Ressurreição do Senhor é uma resposta à cultura de morte, que procura pôr fim à vida dos não nascidos e os fracos.
“Durante toda a vida de Jesus –recorda o Prelado– aparece em algumas pessoas a intenção e a tentativa de matá-lo. Desde Menino, disseram a seu pai São José: ‘procuram o Menino para matá-lo’. E ao Jesus, já adulto, finalmente o mataram”.
“Por que a agressão contra a inocência? Por que esta busca eliminar ao que só procura o bem? por que este fixação contra o amor?”, questionou Dom Maulión. “Um capitalista descontrolado o tentou com o Menino Jesus, embora não o obteve. Sim, em troca, dois poderes se uniram e o realizaram com o Jesus adulto”, adicionou.
Mas “o poder de Deus é superior ao ódio de alguns homens por capitalistas que forem, porque Deus está por sobre qualquer ódio: Deus sempre quer a vida”, adicionou o Arcebispo.
“A festa da Páscoa –assinalou– nos recorda como a vida triunfa sobre a morte. Em momentos em que a morte parece dominar sobre a sociedade ou setores da sociedade e das pessoas, o triunfo da vida que vem de Deus nos anuncia uma esperança que está garantida pela Ressurreição do Jesus”.
“Que a Páscoa do Senhor, a crentes e não crentes, leve-nos a olhar para nosso coração: em nós está o clamor pela vida e em nós também está a ameaça da morte”, disse Dom. Maulión.
O Arcebispo de Paraná augurou finalmente que “queiramos nos comprometer todos a trabalhar para que, também nós, com Deus, façamos que a vida supere à morte”.