O rabino ortodoxo judeu Moshe Averick criticou duramente a intolerância do evolucionismo ateu e de um de seus principais promotores nos Estados Unidos, o Dr. Jerry Coyne, em um artigo titulado "Darwin é Deus e eu, Dr. Jerry Coyne, seu Profeta".

Averick denunciou, na sua coluna no jornal judeu Algemeiner Journal, que Coyne, biólogo evolucionista da Universidade de Chicago (Estados Unidos), "declarou sua própria forma de jihad contra os fiéis que se recusem a mostrar a adequada lealdade a sua visão da realidade ateia/científica e é obvio darwinista".

"Coyne vê seu papel como um ser muito maior que somente um professor que ensina uma disciplina científica; ele se pôs o manto da Ateologista’ e está levando a boa nova a todo lugar onde possa".

Conforme indica o rabino, o cientista estadunidense pediu que se fechem as portas do ensino universitário nos cursos de ciência a quem questione sequer "a validez da teoria evolucionista".

Coyne assinalou que pensar em uma evolução em que tenha participado Deus (teoria do Desenho Inteligente) "não é científico, já que os biólogos vêem os humanos, como qualquer outra espécie, evolução por processos naturais".

Para Moshe Averick, os cientistas materialistas como Coyne, "em seu zelo ateu tentam silenciar a livre expressão e o aberto intercâmbio de idéias".

Depois de citar um fragmento da Constituição dos Estados Unidos, Averick assinalou que "os seres humanos estão dotados de direitos inalienáveis por seu Criador infinito, enquanto que a evolução darwinista não dota a ninguém e a nada com nenhum direito inerente no absoluto".

"Estados Unidos está construído sobre a noção de que somos responsáveis pelos nossos atos ante o Supremo Juiz. A evolução darwinista está construída sobre o princípio de que o ser humano é para um tubarão o que o tubarão é para uma barata, não há responsabilidade de poder superior que dirija a evolução".