O Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, afirmou que a visita do Papa Bento XVI a Cuba “ajudará o processo de desenvolvimento para a democracia” e abrirá novos espaços de presença da Igreja na ilha.

Em diálogo com o jornal italiano La Stampa, o Cardeal recordou os frutos da viagem de João Paulo II a este país em 1998 e seu chamado para que “Cuba se abra ao mundo e o mundo a Cuba”. Dom Bertone disse também que depois desta visita foram dados passos rumo à liberdade religiosa e o diálogo entre a Igreja e o Estado.

"Mas quatorze anos depois e depois das visitas de diferentes representantes da Igreja Católica, não há dúvida de que a visita do Papa Bento XVI ajudará o processo de desenvolvimento para a democracia e abrirá novos espaços de presença e atividade (da Igreja)", acrescentou.

Nesse sentido, explicou que agora em Cuba “existe uma concreta possibilidade” de formar os candidatos ao sacerdócio, mas “ainda está por ser resolvida e confrontada” a situação das escolas e instituições eclesiásticas.

Em Cuba há 17 bispos, 361 sacerdotes, 37 religiosos, 619 freiras e 71 diáconos permanentes.