O jornal L’Osservatore Romano informou que a próxima Jornada Mundial da Juventude já tem data. A ocasião será no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013.

No artigo “Seguinte parada Rio de Janeiro” da edição deste 24 de agosto, o jornalista Gianluca Biccini informa que “de 23 a 28 julho de 2013, a gigantesca estátua de Cristo Redentor no Corcovado acolherá um abraço simbólico aos jovens de todo o mundo na próxima edição da Jornada Mundial da Juventude”, um ano antes do previsto para evitar coincidências de programação com a Copa do Mundo de Futebol que terá lugar no Brasil em 2014.

“O relógio está andando", afirmou o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta pouco depois da Missa final da JMJ Madrid 2011.

"Queremos demonstrar que o Rio não é só esporte e carnaval. Nossa Jornada será uma oportunidade para os jovens que se vêem afetados por problemas como a pobreza, a violência e as drogas", indicou.

A delegação brasileira recebeu em Quatro Ventos a Cruz peregrina da JMJ que logo iniciará seu percurso pelo Brasil. “O país é imenso, e queremos que a peregrinação chegue a todas as 274 dioceses do Brasil, antes de chegar ao Rio do Janeiro, dois meses antes da reunião", indicou o Arcebispo.

A última JMJ celebrada na América Latina ocorreu em 1987 em Buenos Aires e depois disto muitas coisas mudaram na região.

"A organização da JMJ é uma alegria e uma oportunidade para os católicos de nossa Arquidiocese, para o Brasil e os fiéis da América Latina. Não se trata só de receber os jovens de todo o mundo, mas sim de renovar nossa confiança no Espírito Santo a ser discípulos e missionários e confirmar nosso compromisso com a vida social real e construir uma civilização do amor”, indicou.

Por sua parte, o Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, assegurou em uma conferência de imprensa celebrada em Madrid, que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, expressou sua vontade de ajudar com todos os meios possíveis na realização do evento.

Além disso, como ex-presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), o Cardeal Damasceno pediu uma intensa participação de toda a América Latina.