Através de uma carta, o Papa João Paulo II “agradeceu a Deus pelo dom da vida” dado a  Luigi Giussani, fundador de Comunhão e Libertação, que viveu “sem reservas” para testemunhar “a própria vocação sacerdotal” e estar “a serviço valente da Igreja”.

Segundo a agência ANSA, a carta foi lida durante os funerais de Dom. Giussani, presididos em nome do Papa pelo Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, na Catedral de Milão. O texto foi emitido há dois dias.

João Paulo II expressa na missiva “sua profunda emoção” pela morte de Dom. Giussani, que partiu para a Casa do Pai “depois de um longo período de enfermidade”.

O Papa destacou que o fundador do Comunhão e Libertação aceitou sua doença “com espírito de sereno abandono à vontade divina e de generosa participação ao mistério da cruz de Cristo”.

Dom. Luigi Giussani faleceu na madrugada de 22 de fevereiro, festa da Cátedra de Pedro, em sua residência de Milão, à idade de 82 anos. Sua morte se deveu a uma insuficiência circulatória e renal, conseqüência da grave pneumonia que o afetou em dias passados, conforme indicou um comunicado do Comunhão e Libertação.