Bento XVI irá ao Benin em novembro deste ano para entregar a  Exortação Apostólica pós-sinodal, fruto do 2º Sínodo para a África de 2009, que coincide com a celebração do 'Jubileu dos 150 anos da evangelização do Benin'

Segundo informou hoje o vice-presidente do Comitê Organizador da viagem, Dom Eugène Houndekon, em uma coletiva de imprensa na terça-feira, 21 a viagem do Pontífice também recordará o falecido Cardeal Bernardin Gantin, natural do Benin quem faleceu em Paris no ano 2008 aos 86 anos de idade.

A visita reveste-se de importância não somente para os católicos, mas para todo o povo do país, e servirá para tornar visível a "Igreja-família" que está na África. "Apelo a todos os beninenses a contribuir com o sucesso do evento", destaca o responsável pela comunicação do Comitê Organizador, padre André Quenum em declarações reunidas pelo Portal Canção Nova Notícias.

"A visita do Papa ao Benin honra toda a África", disse o Ministro do Exterior do país, Nassirou Bako-Arifari, em entrevista ao jornal católico francês La Croix. Ele também sublinha as boas relações com a Igreja e a sua contribuição na construção da Nação.
Segundo o Censo de 2002, os católicos equivalem a 27,1% da população do Benin. A seguir, aparecem os muçulmanos (24,4%) e os praticantes de vodun (17,3%). A capital constitucional é a cidade de Porto-Novo, mas a sede do governo fica na maior cidade do país, Cotonou. Benin é uma antiga colônia francesa que se tornou independente em 1º de agosto de 1960.

Esta é a terceira vez que um Papa visita o país africano. As outras duas foram realizadas pelo Beato João Paulo II, em 1982 e em 1993.