Ao Presidir esta quarta-feira a Solenidade de São Pedro e São Pablo no Vaticano, durante a qual conferiu o pálio a 41 Arcebispos metropolitanos de todo mundo, incluindo 7 prelados brasileiros, o Papa Bento XVI alentou os arcebispos a levar sobre os ombros as ovelhas confiados pelo Supremo Pastor que é Cristo.

O colar de lã de cordeiro que se conhece como pálio, “Pode recordar-nos em primeiro lugar o jugo suave de Cristo que nos é colocado aos ombros (cf. Mt 11, 29-30). O jugo de Cristo coincide com a sua amizade. É um jugo de amizade e, consequentemente, um "jugo suave", mas por isso mesmo também um jugo que exige e plasma.”.

O Santo Padre recordou que o pálio está tecido “este é tecido com a lã de cordeiros, que são benzidos na festa de Santa Inês. Deste modo recorda-nos o Pastor que Se tornou, Ele mesmo, Cordeiro por nosso amor. Recorda-nos Cristo que Se pôs a caminho pelos montes e descampados, aonde o seu cordeiro – a humanidade – se extraviara. Recorda-nos como Ele pôs o cordeiro, ou seja, a humanidade – a mim – aos seus ombros, para me trazer de regresso a casa”.

O Pálio também recorda que “E assim nos recorda que, como Pastores ao seu serviço, devemos também nós carregar os outros, pô-los por assim dizer aos nossos ombros e levá-los a Cristo”.

“O pálio significa também, de modo muito concreto, a comunhão dos Pastores da Igreja com Pedro e com os seus sucessores: significa que devemos ser Pastores para a unidade e na unidade, e que só na unidade, de que Pedro é símbolo, guiamos verdadeiramente para Cristo”, acrescentou.