No posfácio da edição portuguesa do YOUCAT - Catecismo Jovem da Igreja Católica – o cardeal patriarca de Lisboa afirma que na cultura jovem “as novas linguagens exercem importância decisiva”.

Nas palavras de D. José Policarpo, o YOUCAT é um instrumento para “levar os jovens, numa linguagem mais compreensível, a aprofundar a Fé da Igreja, lendo de novo e de maneira nova, o Catecismo da Igreja Católica”.

O livro, segunda assinala a Agência Ecclesia do episcopado português é uma síntese da doutrina católica, em formato de pergunta-resposta e é o catecismo oficial Jornada Mundial da Juventude de Madrid, que será realizada este ano, entre os dias 16 a 21 de Agosto.

A Paulus Editora é a responsável pela publicação do YOUCAT (abreviatura de Youth Catechism) e trata-se de um catecismo “pensado fundamentalmente para os jovens, com uma linguagem apropriada, com muitas imagens e textos complementares, sendo que a sua a estrutura básica é semelhante à do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica” – lê-se num comunicado de imprensa da Paulus enviado à Agência Ecclesia.

O YOUCAT foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião sob a tutela do cardeal Christoph Schönborn.

A apresentação em Portugal está agendada para o dia 13 de Abril da Igreja São João de Deus, em Lisboa, e será presidida pelo Cardeal-Patriarca D. José Policarpo e contará com a presença do padre Pablo Lima, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e do professor Marcelo Rebelo de Sousa.

O mundo atual e na era da globalização, “corre o risco de se tornar numa «cacofonia» de teorias, de visões da vida, de propostas éticas” por isso “só a fé da Igreja, com a grandeza de uma Tradição, ajudará os jovens, sem se negarem ao confronto com esse universo apaixonante, construírem solidamente a sua identidade cristã” – lê-se no posfácio, em nota divulgada pela Agência Ecclesia.

O prefácio do Catecismo Jovem foi escrito por Bento XVI. Nele o Pontífice assinala que “algumas pessoas dizem-me que o catecismo não interessa à juventude moderna, mas não acredito nesta afirmação e estou certo de que tenho razão”.

“A juventude não é tão superficial como é acusada de ser, os jovens querem saber deveras no que consiste a vida” – escreve o Papa.