A Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano condenou "nos termos mais enérgicos" a massiva filtração dos 250 mil comunicações realizada pelo site Wikileaks. Esta divulgação, assinala a representação diplomática à agência ACI Prensa, poderia ser daninha para as relações individuais e internacionais.

Em uma resposta via correio eletrônico à ACI Prensa esta sexta-feira, Nancy M. McNally, a assistente do programa de assuntos públicos da Secretaria de Estado para a Embaixada dos Estados Unidos ante a Santa Sé, explicou que "não podemos falar da autenticidade de qualquer um dos documentos proporcionados à imprensa".

"A Embaixada condena nos termos mais enérgicos qualquer divulgação não autorizada de informação classificada que poderia ter implicações daninhas nos indivíduos mencionados e no compromisso global nas relações gerais entre nações", indica McNally.

A representante da Embaixada dos Estados Unidos ante o Vaticano assinala que os Estados Unidos e a Santa Sé têm "uma relação diplomática muito produtiva" no campo da liberdade religiosa e dos direitos humanos.

"Nossos interesses e valores são com freqüência similares, especialmente no caso da liberdade religiosa e os direitos humanos. Trabalhamos com nossos companheiros da Santa Sé de várias formas para defender e avançar na liberdade religiosa em todas as nações e proteger os direitos humanos básicos e as liberdades fundamentais de todas as pessoas", prossegue McNally.

Depois de declinar fazer qualquer especulação sobre o fato de que se os documentos divulgados poderiam perigar este trabalho ao que se refere, a porta-voz disse que "como companheiros com a Santa Sé, planejamos seguir nosso trabalho sobre os temas já mencionados junto com outras importantes iniciativas".

"A divulgação não autorizada de qualquer informação classificada não vai mudar isso", concluiu.