Organizações da sociedade civil enviaram uma carta a ONU no primeiro aniversário da blindagem à vida em 17 estados mexicanos, para ratificar o direito à vida dos nascidos, rechaçar o aborto e anunciar novas reformas legais a favor das mulheres grávidas.

A carta foi dirigida ao coordenador residente do Sistema de Nações Unidas no México Magdy Martínez Solimán, com copia ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.

O texto afirma que as reformas constitucionais realizadas há um ano em 17 estados "contam com o decidido e amplo respaldo dos mexicanos e as mexicanas organizados como Sociedade Civil, que preocupados com a dignidade da pessoa, lutam por seus Direitos Universais e impulsionam este elementar e primeiro Direito que é da Vida". Indicaram que modificações legais deste tipo se realizarão logo em outras entidades.

Com respeito às próximas iniciativas legais a favor das mulheres grávidas, explicaram que estas procuram proteger aquelas que se encontram em estado de vulnerabilidade.

As organizações ratificaram sua adesão aos acordos, tratados e convenções internacionais que estabelecem que "toda pessoa tem direito a que se respeite a vida a partir do momento da concepção, que todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança".

"No México a dignidade da pessoa e a vida é um valor universal que se respeita e se promove, como o direito número um", afirmaram.

A missiva foi assinada diversos grupos e plataformas pró-vida do país.