MEXICO D.F., 5 de ago de 2010 às 17:45
Apesar da extensa defesa a favor do verdadeiro matrimônio entre um homem e uma mulher feita por diversas organizações e indivíduos, contrariando uma série de estudos científicos e deixando de ouvir a grande maioria da população mexicana, a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) aprovou o mal chamado "matrimônio" homossexual, ao considerar que este não viola a Constituição porque nesta não está definido um modelo de família única.
Para aprovar esta medida 8 dos ministros (juízes) da SCJN votaram a favor enquanto que dois deles o fizeram em contra. Entre os que expressaram assim sua oposição às uniões homossexuais estavam o Presidente da Corte Guillermo Ortiz Mayagoitia e o juiz Sergio Salvador Aguirre Anguiano, quem também apoiou a ação de inconstitucionalidade apresentada pela Procuradoria Geral da República.
Votaram a favor da constitucionalidade das uniões homossexuais os ministros Sergio Valls, Olga Sánchez, José Gudiño, Juan Silva Meza, Luis María Aguilar, José Ramón Cossío, Fernando Franco e Arturo Zaldívar.
Na sessão convocada para a próxima segunda-feira, o plenário da Corte debaterá sobre si as uniões do mesmo sexo se aplicam no resto da República Mexicana e se é que estes podem exercer seu direito de adoção.