O Bispo de San Luis, Dom Jorge Luis Lona, ratificou que "tanto o matrimônio como a união civil entre pessoas do mesmo sexo, significariam uma discriminação injusta contra o verdadeiro matrimônio e a família", ao citar parágrafos da última declaração da Conferência Episcopal Argentina (CEA) em que "sem sombra de dúvidas" expõe-se a posição da Igreja contrária a essas iniciativas legislativas.

O Prelado esclareceu assim um artigo no que "um jornalista de destacada experiência e conhecimento dos temas eclesiásticos, em um dos periódicos de maior circulação do país, constituiu-se a si mesmo em porta-voz oficioso do Episcopado para informar que a Igreja decidiu apoiar a alternativa da união civil".

"Só resta o assombro ante uma falta de lógica que bordeja o absurdo. Mas também a responsabilidade de esclarecer este tema ante a opinião pública e ante os senadores de nossa província, para que possam ser vozes iluminadoras, em um debate ameaçado pela confusão", advertiu em sua nota titulada "A posição da Igreja Católica ante o matrimônio e a união civil entre as pessoas do mesmo sexo".

Depois de referir os pontos do chamado documento da CEA, o Prelado recorda que a discriminação contra o matrimônio e a família que constitui equiparar ao primeiro as uniões homossexuais, "foi reafirmada vigorosamente por Dom Antonio Marino –Presidente da Comissão ‘ad hoc’ de seguimento dos projetos legislativos do Episcopado– em declarações públicas e em sua intensa tarefa explicativa ante os legisladores".