Fontes da dissidência pacífica informaram que Reina Luisa Tamayo, mãe do falecido prisioneiro de consciência, Orlando Zapata Tamayo, é assediada por agentes de segurança nos subúrbios de sua casa com o fim de debilitá-la e irritá-la.

Em comunicação telefônica, Reina Tamayo transmitiu que apesar da pressão do regime comunista, não conseguirão debilitá-la. "Não vamos desistir da luta pacífica contra o regime", afirmou.

A mãe relatou que no dia 11 de maio, ao ir ao cemitério de Banes para visitar a tumba de seu filho, encontrou que tinham tentado sem resultado apagar o seu nome gravado no cimento com tinta branca; isto, junto à vigilância domiciliária, com o objetivo de alterá-la psicologicamente.

A dissidência pacífica recordou que é dever das autoridades cubanas velar pela segurança física e psíquica da Luisa Tamayo Dánger e de sua família. Entretanto, ante este tipo de pressões, solicitaram urgentemente a intervenção de líderes internacionais e da imprensa para que exijam ao Governo comunista que a perseguição termine.

Orlando Zapata Tamayo foi um preso de consciência que faleceu em fevereiro passado ante a indiferença das autoridades cubanas e logo depois de uma prolongada greve de fome.