Fontes do Arcebispado de Paraná, Argentina, descartaram a aplicação do plano de educação sexual que é elaborado pelo governo de Entre Rios, devido a este não contempla uma visão integral da pessoa e só incentiva a perspectiva de gênero.

Em declarações a um jornal local, o Padre Sergio Jacob, delegado para Educação do Arcebispado de Paraná, assinalou que o projeto não afirma “que a pessoa seja homem ou mulher” criados a imagem e semelhança de Deus, “mas sim o trabalha desde a perspectiva de gênero, ou seja que qualquer um pode optar por sua identidade sexual”.

O sacerdote assinalou que nenhum representante da Igreja participou da elaboração dos conteúdos. “Somente houve diálogos para intercambiar opiniões. Mas no que se refere a conteúdos pedagógicos, até o momento não participamos”, indicou.

Informou que “em uma reunião com o bispo, foram analisados esses primeiros conteúdos, com um primeiro rascunho, e dissemos que não era de nosso agrado”. Estes deveriam ser revisados, “mas ainda estamos esperando que nos comuniquem as mudanças”.

Depois de assinalar que o programa sobre educação sexual do governo não pode se aplicar nas escolas católicas, o sacerdote disse que  não havendo acordo, a Igreja elaborará sua própria estratégia denominada “educação para o amor”, que já vem sendo ministrada em seus colégios  há anos.

O sacerdote esclareceu que para a Igreja é importante a formação dos jovens neste aspecto, e embora concorde com o governo em que os primeiros responsáveis pela educação dos filhos são os pais, não aplicará um programa que atente contra a visão integral da pessoa.