O presidente do Movimento Cristão Liberação (MCL), Oswaldo Payá Sardiñas, deu a conhecer hoje uma nota na qual anima os defensores dos direitos humanos e os prisioneiros de consciência a seguirem na luta em Cuba, mas evitando as greves de fome.

A nota de Payá assinala que "as greves de fome dos defensores dos direitos humanos e dos prisioneiros de consciência são um recurso extremo ao que recorrem estes nossos irmãos provocados pelo abuso e repressão do governo cubano. Não somos os juízes dos que estão em greve de fome, mas seus irmãos e companheiros de luta".

Por isso, prossegue, "não estimulamos as greves de fome e os chamamos com urgência e responsabilidade a que parem definitivamente estas greves, para que não danifiquem sua saúde ou percam suas valiosas vidas, mas apoiamos suas justas demandas que são também nossas".

Payá também faz um chamado a "todos os governos, às instituições e aos cidadãos do mundo para que demandem ao governo cubano a imediata liberação dos prisioneiros políticos pacíficos e para que se respeitem os direitos humanos em Cuba. Assim ajudarão a salvar os que estão em greve de fome e contribuirão ao dialogo e a paz".

Finalmente o presidente do MCL ressalta que "não alentaremos de nenhuma forma que alguém inicie uma greve de fome ou a mantenha".