A Corte Européia de Direitos humanos aceitou a apelação apresentada pelo governo da Itália no último 28 de janeiro, logo depois de que em novembro de 2009 tenha decidido que os crucifixos não deviam estar nas salas de aula das escolas. Agora a corte estudará a apelação para logo dar um veredito a respeito.

A sentença da Corte dava razão a uma mãe de família que alegava que os crucifixos "não correspondiam" à forma que seus filhos deveriam ser educados. Ante esta decisão, o governo da Itália defendeu a presença dos crucifixos nas salas de aula dos colégios públicos, como um símbolo que representa as raízes cristãs do país.

A respeito disto, o Reitor da Universidade LUMSA, Giuseppe Dalla Torre, comentou em entrevista com a agência SIR que recebeu "com alegria este primeiro resultado, e espero que a Grande Câmara compreenda as razões que o governo está expondo e se declare a favor da Itália".

"A decisão tomada pela corte em novembro do ano passado causou um grande impacto não só na Itália, mas também em outros países da Europa", continuou Dalla Torre.

Segundo o reitor universitário, "isto é algo positivo já que os países da Europa, especialmente os da UE, apóiam o fato de que os aspectos religiosos devem ser resolvidos democrática e constitucionalmente pela jurisdição de cada país"

"Estes casos correspondem à identidade nacional de cada país", finalizou.