O Secretário Geral da Conferência Episcopal Chilena, Dom Manuel Camilo Vial, deu seu apoio à decisão da Suprema Corte de justiça chilena, de decidiu não dar em custódia de suas três filhas a uma juíza lesbiana que se separou de seu marido para iniciar uma relação com outra mulher.

O caso da juíza Karen Atala atraiu a atenção da opinião pública chilena quando esta solicitou a custódia de suas três filhas depois de se separar de seu marido, o defensor público Jaime López, para iniciar uma relação homossexual.

Atala tinha conseguido uma decisão judicial em primeira instância a seu favor,a brindo assim a porta jurídica para a custódia e inclusive a possível adoção de menores por parte de casais homossexuais.

O caso, entretanto, chegou à Suprema Corte, que na terça-feira emitiu uma decisão contrária à instância inferior e condecendo a tuição permanente das meninas ao pai.

O fato de que as organizações  homossexuais pretendiam utilizar o caso da juíza Atala para promover novos “direitos” a seu favor foi evidenciado pelo  “Movimento de Integração e Libertação Homossexual” (Movilh) que indicou que buscará que o caso seja elevado à Corte Interamericana de Direitos Humanos

Dom Vial, por sua vez,  indicou que estava a “absolutamente de acorod” com a resolução da Suprema Corte de entregar a tuição definitiva ao pai das meninas.

O Prelado destacou que os membros do máximo tribunal se centraram na “situação que tiham as menores no tempo em que estiveram com a mãe; discerniram que os sinais que havia e os traços que estavam imprimindo na vida das meninas eram inadequados”.

Dom Camilo Vial acrescentou que procurar o bem  superior da criança “é finalidade do juízo que se fez e acredito que também é o valor que tem a resolução da Suprema Corte”.