O Arcebispo de San Salvador (El Salvador) Dom José Luis Escobar Alas, no 18º aniversário da assinatura dos acordos de paz que pôs fim à guerra civil no país, qualificou como "positivo tudo o que se fez" durante este processo "com todos os defeitos e todas as coisas que deverão ser superadas" e exortou a seguir no caminho da reconciliação.

O Prelado sublinhou em roda de imprensa que "foi positivo o fato de que tenhamos avançado tanto em matéria de paz e o que se necessita é seguir trabalhando e que estes acordos não se engavetem".

Do mesmo modo, ao referir-se aos atos de violência que "diariamente deixa 12 homicídios no país", o Arcebispo se pronunciou por uma "lei que proíba totalmente o porte das armas, as quais disse devem estar unicamente em mãos da Polícia e Força Armada".

Sob a mediação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 16 de janeiro de 1992, o então presidente Alfredo Cristiani e o Fronte Farabundo Martí para a liberação Nacional (FMLN) assinaram a paz após 12 anos de enfrentamentos, mediante o qual o exército se submeteu ao poder civil, reformou-se o sistema judicial, criaram-se novas instituições para garantir a democracia e o FMLN destruiu suas armas e se transformou em partido político, que atualmente está no poder.