A Federação Espanhola de Associações Pró-vida deplorou o resultado da votação na Câmara de Deputados a favor da radical lei abortista e recordou que "a verdade não se esmaga com um punhado de votos e um par de frases forjadas e vazias".

Em um comunicado, a Federação considera que a lei –que ainda deve ser passada no Senado- "nega o direito à vida dos mais indefesos e converte em falso direito o assassinato, o abandono das mulheres e o atropelamento da dignidade profissional".

"Este retrocesso de séculos no reconhecimento de direitos, utilizou a mulher como moeda de câmbio para lucro de empresários sem escrúpulos que, eles sim, se verão beneficiados por esta lei", denunciou.

Do mesmo modo, lamenta "que se pretenda converter em direito um delito que repugna a qualquer pessoa de bem e que a ajuda à mulher grávida não exista nem na lei nem nas intenções de quem diz procurar a segurança da mulher".

Ao mesmo tempo, agradece o esforço de "todas as pessoas que desde a política, a sociedade civil, os meios de comunicação ou estão lutando esta batalha em particular pela vida porque esse trabalho antes ou depois dá seu fruto e é sempre fruto bom e para todos".

"A verdade penetra como a luz por cada canto e descobre a realidade que não se vê na escuridão nem na mentira. Por isso estamos esperançados, porque a vida está ganhando o debate social e são cada vez mais as pessoas que, seja qual for o seu passado, querem que as coisas mudem e a Espanha supere épocas passadas de morte e injustiça.

“Seguimos trabalhando, como sempre fizemos, mas agora com mais impulso (...) e com cada vez mais mãos para construir a cultura da vida, cujo triunfo está cada vez mais perto", conclui o texto.