A porta-voz da plataforma pró-vida Direito a Viver, Gádor Jóia, assinalou que o aumento de abortos em 2008 significa um fracasso para o Governo, e advertiu que o número destas práticas poderiam chegar às 200 mil anuais se for aprovada a nova lei.

"Vemos que, apesar de que a pílula do dia seguinte – fomentada pelo Governo - está desde 2008 ao alcance de qualquer um, o número de abortos praticados em centros privados e públicos não deixa de aumentar", assinalou Jóia, em referência aos mais de 115 mil abortos praticados no ano passado, o que tem suposto um incremento de 3,2 por cento com respeito a 2007.

"Se o aborto for um drama, como reconhecem os promotores da reforma da lei do aborto, 115.812 vidas humanas perdidas é uma autêntica tragédia para uma sociedade", expressou.

A porta-voz de Direito a Viver criticou o Governo socialista porque "fracassa em suas campanhas de prevenção de gravidezes imprevistas, fracassa em sua política de informação à mulher sobre as conseqüências do aborto, fracassa em apoiar a mulher grávida".