O Arcebispo de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, pediu que os trabalhos pela nova evangelização missionária respondam na Europa à difundida “atitude de descrença e agnosticismo”, e fez um chamado aos fiéis a não tomarem uma postura de passividade, mas sim de um apostolado ativo diante deste fenômeno.

Ao assinalar os esboços do Plano Pastoral Diocesano, explicou que “estamos diante de um afastamento cada vez mais radical da fé e da antropologia cristã”, por isso chamou os fiéis a “não deixarem-se levar pelo desespero e a passividade”.

“Neste mundo, em parte crente e em parte não crente, os cristãos não têm que impor a fé, mas não podemos deixar de propô-la. Com palavras e com as obras. Queremos ser uma Igreja fiel à fé e solidária com os que sofrem. E queremos ser uma Igreja que confessa, que anuncia e que dá a Jesus Cristo”, afirmou.

O Arcebispo de Barcelona assinalou que estas reflexões estão na origem do Plano Pastoral Diocesano que contempla “fazer da Palavra de Deus o centro e o alimento espiritual de nossas comunidades; criar um clima de comunhão afetiva e efetiva, acolhendo de maneira especial aos imigrantes que compartilham nossa fé; e expressar com ajudas concretas a solidariedade com os que sofrem situações de pobreza e marginalização, em especial por causa da atual crise econômica”.

“Se for verdade que a ação da Igreja tem que ser sempre evangelizadora, hoje é ainda mais necessário e urgente que o seja de verdade, tendo em conta a realidade de nosso Ocidente europeu e em concreto de nosso país”, acrescentou.

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