A Arquidiocese do México criticou o trágico “triunfo” celebrado pelos partidários do aborto no país, logo depois de conhecer a quantidade de 30 mil assassinatos de crianças no seio materno realizados da aprovação deste crime dois anos atrás no país.

Assim assinalou o semanário do Arcebispado “Desde la Fe”, que citou as cifras do documento oficial do Instituto das Mulheres do Distrito Federal.

“Estas cifras foram apresentadas como um triunfo dos direitos da mulher contra os ‘escuros interesses’ da ‘direita e dos conservadores’”, indicou.

“O que celebram estas pessoas como um triunfo? –questionaram-. Nada menos que a aniquilação de mais de 30 mil vidas humanas, com o apoio médico, técnico, jurídico e econômico do Governo do Distrito Federal, onde não só a Assembléia Legislativa, mas também o chefe de Governo e um suposto defensor dos Direitos humanos, intervieram ativamente para que se leve adiante este massacre, vergonha de nosso tempo”.

Do mesmo modo, o semanário sustentou que “após um aborto há um drama humano que nos deve preocupar a todos. Depois de um aborto existe uma verdadeira problemática humana que devemos enfrentar como sociedade, procurar soluções humanitárias, e não leis que retornam aos tempos das cavernas e promovem a irresponsabilidade social”.

Uma pesquisa elaborada pelo Population Council revelou que quase se duplicou o número de pessoas que estão a favor da despenalização do aborto; seis de cada dez o apóiam, enquanto 83 por cento se pronunciou a favor de que essa lei se estenda ao resto do país.