A Coordenação Nacional de Educação Religiosa Escolar lançou uma campanha entre os pais de família venezuelanos para que exijam nas escolas às que assistem seus filhos, o ensino do curso de religião.

Ante o risco de que ao aplicar a nova Lei Orgânica de Educação se elimine esta disciplina, a Coordenação recorda que o ensino de religião é um direito contemplado na Constituição da República Bolivariana da Venezuela e a Lei Orgânica de Amparo ao Menino, Menina e Adolescente.

"Recordamos às autoridades educativas seu dever de garantir este direito para todos os estudantes cujas famílias o solicitem, evitando interpretações pessoais que entorpeçam esta atividade", solicita a entidade.

Do mesmo modo, recorda que "como parte da sociedade civil, co-responsáveis também da tarefa educativa, colocamos à disposição dos docentes comprometidos com esta formosa provocação os conteúdos de classe, os métodos apropriados, o material didático e cursos bíblicos para que com sua iniciativa, criatividade, competência e entusiasmo possam responder a este direito de nossos estudantes e obter um melhor trabalho docente com o amor, a justiça e a paz de Deus em nossas salas de aula".

Neste sentido, convida "às famílias venezuelanas a solicitarem nas escolas, com o apoio dos conselhos comunais, os coletivos internos da escola e outros atores comunitários, a educação religiosa para seus filhos e filhas de acordo às suas convicções e durante os 200 dias de aula, com a segurança de que o resgate e fortalecimento dos valores humanos e cristãos ajudarão de maneira decisiva na formação de melhores cidadãos e cidadãs para nosso país".

"Assim o proclamou nosso Libertador Simón Bolívar muitíssimas vezes insistindo aos professores e até trocando o currículo para que os estudantes recebessem classes de religião como meio para superar as crises de valores, como quando proclamou que ‘sem a consciência da religião a moral carece de base’ (outubro de 1828) ou indicou aos professores de seu sobrinho Fernando que ‘a moral em máximas religiosas é um ensino que nenhum professor deve descuidar’", conclui o comunicado.