A organização Profissionais pela Ética (PPE) exigiu à ao Conselho de Educação da Comunidade de Madrid vigiar que a polêmica disciplina da Educação para a Cidadania (EpC) se reparta com neutralidade.

PPE enviou um requerimento ao Conselho ao iniciar o curso 2009-2010 no qual se pede informar "a todos os centros estatais e a seus professores dos termos nos quais o Tribunal Supremo detalhou a obrigação de não doutrinar" no EpC.

Do mesmo modo, pede que se "requeira formalmente a todos os centros públicos para que cumpram escrupulosamente a legalidade vigente em matéria de neutralidade ideológica"; e se "promova de ofício a inspeção educativa com tais fins" e se "atue devidamente contra os responsáveis por atividades que vulnerem a obrigação de não doutrinar, aplicando se fosse necessário a sanção correspondentes".

Em fevereiro passado, o Tribunal Supremo ditou várias sentenças sobre a EpC em que não reconheceu o direito dos pais a objetar mas sim detalhou a obrigação das administrações educativas de velar pelo cumprimento da neutralidade ideológica nos centros estatais.

As sentenças exigem, ademais, que os centros educativos ou seus professores através do projeto educativo, os textos e explicações, evitem doutrinar aos alunos.

Jaime Urcelay, presidente do PPE expressou sua confiança em que o Governo da Comunidade de Madrid atenda ao requerimento feito em nome dos pais madrilenhos.