Os participantes do V Congresso Mundial de Famílias realizado recentemente nesta capital destacaram que a família é a célula natural da sociedade que está fundada "na união matrimonial entre um homem e uma mulher para toda a vida, com o fim de acolher e cuidar da nova vida humana".

Na declaração, o V Congresso mundial que reuniu famílias e organizações de mais de 60 países, definem-se como "pró-crianças. Reafirmamos as estruturas sociais, culturais e legais que fomentam o desenvolvimento ótimo das crianças, em termos de saúde, educação e posteriormente, responsabilidade cívica".

Do mesmo modo, favorecem "os acordos trabalhistas que permitam que os pais passem mais tempo com seus filhos. Reconhecemos o que as ciências biológicas e sociais ensinam: que as expectativas para os filhos são melhores quando são criados por seus pais naturais dentro do lar, formado pelo matrimônio de seus pais".

Explicam também que os Estados devem gerar políticas públicas que apóiem e respeitem a autonomia das famílias, e que promovam leis que "apóiem a instituição natural do matrimônio; desalentem o divórcio, especialmente quando houver crianças envolvidas; fomentem matrimônios que se comprometam a ter e a educar os seus filhos de acordo com suas convicções" e "protejam o direito primordial dos pais de educar os seus filhos".

Depois de propor logo "à família natural como nossa solução à pobreza", os membros do V Congresso Mundial expressam seu apoio às "medidas que desalentam o aborto (incluindo o aborto por eleição de sexo), as que favoreçam famílias mais numerosas e saudáveis e as que apóiem o crescimento econômico".

A declaração também se refere ao problema da AIDS e destaca a necessidade de combatê-lo com "um programa de abstinência, fidelidade e formação de caráter através de uma educação para a vida apoiada nos valores. Acreditam que este enfoque inspirará e reforçará a vida familiar nas sociedades, romperá com o ciclo da infecção e beneficiará às crianças"; e animam a um melhor programa de cuidado para quem sofre desta enfermidade.

Finalmente solicitam "um enfoque familiar em temas de saúde: A educação sexual deverá ser repartida pelos pais de família e deve apoiar-se no desenvolvimento da força de vontade, a fidelidade nas relações conjugais e toma responsável por decisões. Os serviços de saúde antes e depois do parto deverão estender-se à orientação sobre alternativas diferentes ao aborto, incluindo a adoção. A amamentação deverá promover-se como uma estratégia de sobrevivência infantil".