Esta manhã o Cardeal Montezemolo, Arcipreste da Basílica de São Paulo Extramuros, assinalou ao fazer um balanço do Ano Paulino que conclui este domingo, que este especial Ano Jubilar constituiu um "novo estímulo e deu uma motivação mais decidida para a Evangelização".

O Cardeal explicou que o Ano Paulino nasceu como um "ano temático", com dois motivos fundamentais: "dar a conhecer melhor e meditar a riquíssima mensagem do Apóstolo de Gentes em seus escritos que, freqüentemente são difíceis e pouco conhecidos ou mal interpretados” e "desenvolver vários programas de dimensão ecumênica, ou seja pôr em marcha cada vez mais com as Comunidades Cristãs não católicas todos os eventos de oração, estudo e cultura que se podem levar adiante juntos antes que sozinhos".

Com o passar do Ano Paulino, inaugurado pela Papa Bento XVI o último 28 de junho de 2008, a Basílica acolheu milhares de peregrinos. "Basta pensar que só na jornada do 1º. de maio se registrou uma afluência de 18.000 pessoas e estas últimas semanas vieram mais de dez mil cada dia", precisou o Cardeal.

Em geral, indicou logo, "na Igreja de Roma, mas sobre tudo nas diversas Iglesias locais, (...) a celebração do segundo milênio do nascimento do apóstolo se percebeu como um novo estímulo e deu uma motivação mais decidida para a Evangelização. Essa exigência se advertiu também nas Igrejas Ortodoxas e em muitas outras Comunidades Cristãs de frente ao compromisso comum no percurso de recomposição da unidade dos cristãos".

"O Ano Paulino conclui, (...) mas o grande ardor de iniciativas pastorais, de catequese, de promoção cultural estão destinadas a continuar e a ser muito seguidas tanto em âmbito local como em todos os continentes", adicionou.

Ao finalizar, o Cardeal assinalou que "a Porta Paulina seguirá aberta, (...) a chama paulina acesa pelo Santo Padre ao início do ano temático seguirá acesa (...) para recordar a todos os peregrinos (...) a riqueza e a profundidade da Palavra de Deus transmitida pelo Apóstolo das Gentes".