O editorial do semanário católico “Camino” denunciou que aqueles que defendem alegalização do aborto usam uma linguagem desrespeitosa contra a Igreja na República Dominicana.

“Há quem fale da Igreja com uma linguagem que borda o desrespeito às normas sociais de uma convivência civilizada e também nos encontramos com congressistas que votaram em contra do artigo 30 e que agora não querem que a comunidade conheça seus nomes”, indicou o editorial, que foi recolhido pela imprensa local.

Do mesmo modo, assinalou que é pouco séria a postura daqueles congressistas que detrás ter votado a favor da vida, preferem agora esconder-se no anonimato para poder estar bem com todos.
O editorial também recordou que a maioria dos dominicanos estão contra o aborto e portanto um representante “cairia na traição se votar em favor de projetos que seus representados rejeitam, já que seu poder não está em si mesmo, mas no povo”.

Os congressistas que estão em contra do artigo 30 da Constituição “devem ter bem claro que a Igreja não está pressionando, sem violentar a ninguém, Ela simplesmente orienta os fiéis sobre as ações tomadas por seus representantes”.

“Isso não se deve temer, cada qual responde ao juízo de seus princípios e de sua consciência; mas não podemos andar com posturas ambivalentes, pois com a vida não se brinca”, indicou.