Chamada vocacional de Deus “espera uma resposta”, afirma Bispo uruguaio

MONTEVIDÉU, 6 de jun de 2009 às 19:37

O Bispo Auxiliar de Salto e Presidente do Departamento de Vocações e Ministérios da Conferência Episcopal Uruguaia, Dom Heriberto Andrés Bodeant Fernández, emitiu uma carta aos fiéis em que recordou que na vocação Jesus Cristo “toca à porta do coração, e espera uma resposta”.

Com ocasião do Mês Vocacional 2009 no país, o Prelado recordou que “acima de tudo, Jesus é quem chama. Uma chamada que às vezes se abre caminho entre muitos obstáculos e ruídos que querem afogá-la, até que por fim toca a porta do coração, e espera uma resposta”.

“Uma chamada que é pessoal, não os escolheu caprichosamente, nem guiando-se por aparências”, advertiu.

O Bispo de Salto recordou além que Jesus Cristo “nos convida a descobrir a Vontade do Pai, que é vontade de Vida e Salvação para toda a humanidade, e a nos pôr, com Jesus, ao seu serviço”.
Dom Bodeant assinalou também que este chamado “implica ademais o aspecto missionário pois desde o começo, o discípulo de Jesus é missionário”.

“Hoje, na América Latina, a Igreja nos recorda, através da Conferência de Aparecida, esta chamada especialmente urgente para nosso tempo, ‘para que nossos povos nele tenham Vida’”, apontou.
Do mesmo modo, o Prelado ressaltou o fato de que este chamado de Deus a uma vocação específica “se forma na Igreja e desde a Igreja, para vivê-lo no mundo, como membros dessa comunidade”.

“Esta chamada pode tomar formas muito diversas, com diferentes formas de compromisso: ao sacerdócio, à vida consagrada, leigos chamados a viver como cristãos sua vida de família, de trabalho, de atividade no mundo. Mas todos eles discípulos. Todos como membros da Igreja. Todos unidos em Jesus. Todos chamados a estar com Ele e a ser enviados a pregar”, adicionou.

Finalmente, Dom Bodeant expressou seu desejo de que “este Mês Vocacional ajude a todos os membros da Igreja a tomar uma maior conscientiza de nossa vocação de discípulos de Jesus, para que cada dia possamos segui-lo com a mesma alegria que conheceram aqueles primeiros que ‘deixando as redes, seguiram-no’”.